Por Vinicius Santos
O jornalismo esportivo apresenta muitas dificuldades. Imagine então, quando todas as dificuldades estão em alta velocidade. Pois é, esse é o trabalho dos jornalistas esportivos que trabalham com o automobilismo.
Aqui, cada segundo é valioso. E como é de se esperar, o mesmo acontece com a informação. Cada informação antecipada fornece crédito e respaldo ao repórter e ao veículo que a publica. E para Thiago, existe uma dificuldade extra para se trabalhar nessa área.
“A principal diferença, e que encaro como dificuldade em cobrir automobilismo, é a distância do Brasil aos centros desse esporte. Estamos distantes da Europa e dos Estados Unidos e dessa forma, longe dos fatos. São poucos os veículos que possuem cobertura in loco desses eventos. Mesmo assim, existem ótimos profissionais que compensam essa distancia e fazem excelentes coberturas. Já no Brasil, sofremos um pouco com algumas "leis de mordaça" de algumas categorias, que impedem alguns pilotos de falar sobre alguns temas. Embora com o acidente fatal do último final de semana, muitos resolveram falar e talvez vejam na imprensa um aliado e não um inimigo.”, afirma ele
O jornalismo automobilístico vai muito além da Fórmula 1. Existem as corridas de Indy, Nascar, Stock Car e Fórmula Truck, só pra citar algumas modalidades do automobilismo.
Nossa entrevistado acredita, que para se dar bem nesse ramo é necessário “Estar sempre atento as categorias para evitar aquele famoso " de onde veio esse piloto?". Também deve estudar a história do esporte, seus grandes nomes, expoentes e trabalhar em cima pois , se algo de sério não for feito no Brasil, em poucos anos, não teremos pilotos nas categorias principais."
O mundo automobilístico é tão apaixonante quanto o futebol e outros esportes. A emoção e a velocidade dão o toque que com certeza acrescenta algo a mais a esse esporte tão vibrante.
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