
Chamado de "Brasileiro" por seus conterrâneos devido ao seu talento, ele foi sem dúvida o craque da Itália na década de 90. Como um amigo meu costuma dizer, ele não vendia chuteiras, mas sempre jogou muita bola. A única coisa que falta a Roberto Baggio, é a Copa do Mundo.
Baggio dominava a bola como poucos, e mais ainda, sabia como ninguém o que fazer com ela nos pés. Em sua primeira participação em copas do Mundo, no ano de 1990, Baggio marcou um espetacular gol diante da Thcecoslováquia, após arrancar com a bola dominada ainda no meio de campo. Ao todo pela seleção, Baggio marcou 9 gols em 16 partidas, durante as três copas que jogou. O destaque é para a Copa de 94, quando marcou 5 gols e ajudou a Itália a chegar a decisão.
O camisa 10 da Azurra marcou mais de 300 gols na carreira. Ainda conta em seu cúrriculo, uma copa da Itália, uma Copa da UEFA e 2 Scudettos. Em 1993 foi eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo. Sua especialidade era a cobrança de bola parada. Não a toa ganhou até um jogo em sua homengem, chamado de "Batendo falta com Roberto Baggio."
Baggio, já próximo ao fim da carreira, chegou a marcar 22 gols em 30 partidas, o que lhe confera a marca respeitável de 0,73 gols por jogo. Além disso, o jogador foi eleito no ano de 1993 como o jogador europeu do ano.
Com relação aos penaltis, Baggio sempre foi o cobrador oficial por onde quer que tenha passado. Cobrou na carreira 91 penaltis e converteu 76. Aproveitamento de 83% das cobranças. Mas na final de 94 veio sua maior decepção. Errou a cobrança na disputa do título da Copa do Mundo, desperdiçando a chance de ser campeão mundial, e eleito mais uma vez o melhor do mundo pela Fifa.
Baggio encerrou sua carreira no final da temporada 2004/2005. Coincidência ou não, na copa seguinte, logo após a sua aposentadoria, a Itália foi campeão mais uma vez. E o mais curioso, o triunfo veio nos penaltis.