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11 de agosto de 2010

Seleção 2014: o início

Uma seleção que todos nós gostariamos de ver em todos os jogos, até na Copa do Mundo. Foi o que se viu ontem no belíssimo estádio dos Estados Unidos. Uma seleção equilibrada entre ataque e defesa. Aliás que ataque. Mano foi capaz de unir em único esquema o melhor ataque do Brasil e uma consistência defensiva características de seus trabalhos. Essa é a cara de seleção brasileira de hoje em diante.

Ontem a seleção jogou com velocidade, objetividade e habilidade. Mano aliou a velocidade do ataque santista (Neymar e Robinho) com um outro atacante rápido e completo (Pato). Inclusive, Pato cabe como uma luva nesse esquema e tem tudo para ser o novo camisa 9 da Seleção Brasileira.

O meio de campo por sua vez é de extrema competência. Lucas e Ramires mostraram ser uma boa dupla de volantes, com pegada e saída de bola de qualidade. Nessa formação, Ganso fica com liberdade para atuar de forma parecida como atua na sua equipe, o Santos. Dessa forma, Ganso é o principal responsável pelas armações de jogo, mas não o único.

A defesa mostrou segurança o jogo todo. Dois zagueiros muito seguros e com velocidade. Dois laterais que conseguem apoiar o ataque e fechar a defesa com extrema competência. Um bom goleiro, mas que não foi testado pra valer.

O esquema tático que foi usado ontem lembra muito o que Mano usava no Corinthians de 2009. Um centroavante com dois pontas abertos, que voltam para marcar . Um 4-3-3 a moda antiga, que apenas alguns clubes e seleções européias vem usando.

Por hora podemos perceber uma seleção muito diferente da que estavamos acostumados a ver. A posse de bola continua a mesma, porém temos mais dribles e mais finalizações. Não podemos comparar um trabalho de 4 anos com apenas um jogo, mas por enquanto é o que temos.

Robson Iacona

2 comentários:

Iuri disse...

Olha robson concordo com algumas coisas e discorodo de outras. Tudo é sempre muito bonito quando as coisas ocorrem como queremos. Tenho certeza de q o Mano vai fazer um ótimo trabalho, mas na primeira seca de vitórias (se ela existir) ele ja vai ser taxado de retranqueiro e etc. Sabe, num é por ai... vamos com calma... mas que o caminho é esse, aaaah isso é!

Robson disse...

Senti um pouco de João nesse seu comentário. No final eu escrevi: "...Não podemos comparar um trabalho de 4 anos com apenas um jogo, mas por enquanto é o que temos." Sei como é o trocedor brasileiro. Na vitória enaltece todo mundo, mas basta apenas um derrota, ou um empate que tudo muda.